terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Arquivo Distrital de Santarém
Porém, só passados 9 anos, em Março de 1974, inicia as suas funções, na ala Este do edifício conhecido por “Museu Distrital”, cedida, pela então, Junta Distrital de Santarém, a título provisório. Tinha como instalações um depósito com cerca de 1 000 metros lineares de estantes fixas, uma sala de leitura, uma área administrativa e um gabinete destinado ao director do Arquivo.
Em 1977, por autorização do então Governador Civil de Santarém, são as mesmas instalações, quase totalmente ocupadas pela Biblioteca Municipal de Santarém empréstimo que iria demorar 12 anos, tantos quantos foram necessárias para realizar as obras de remodelação do antigo edifício da Biblioteca Municipal, o Palácio Braamcamp Freire. Durante esse período de tempo, ao Arquivo Distrital de Santarém, apenas, restaram cerca de 500 metros lineares de estantaria e um gabinete onde funcionaram em comum: sala de leitura pública, área administrativa, reprografia e o gabinete do director.
Em 1992, depois de transferida a Biblioteca para as suas novas instalações, foi a vez do Instituto Português de Arquivos iniciar obras de vulto nas instalações ocupadas pelo Arquivo Distrital de Santarém, que viriam a ser inauguradas pelo então Secretário de Estado da Cultura, Dr. Pedro Santana Lopes, em 22 de Novembro de 1993.
Presentemente é detentor de modernas instalações. A sua capacidade ultrapassa os 3 000 metros lineares. Possui aparelhos de controlo ambiental (temperatura e humidade), monta cargas, centrais de detenção anti-fogo e anti-intrusão ligadas telefonicamente aos Bombeiros e à Polícia, portas anti-fogo, paredes e vidros duplos reforçados com película anti raios UV.
Quando iniciou funções era superintendido tecnicamente pela Direcção Geral dos Assuntos Culturais, da Secretaria de Estado da Cultura e Educação Permanente, tutelado pelo Ministério da Educação e Cultura e os encargos suportados pela Assembleia Distrital.
Em 1980 (DL 59/80, de 3 de Abril), com a criação do Instituto Português do Património Cultural (IPPC), na Secretaria de Estado da Cultura, os arquivos distritais passam a depender do Departamento de Bibliotecas, Arquivos e Serviços de Documentação. O Decreto-Lei nº149/83, de 5 de Abril altera um pouco a situação anterior passando este organismo a assumir os encargos com pessoal, mas sempre em estreita ligação com as Assembleias Distritais arrecadando estas as suas receitas. Esta ligação só deixa de existir, em 1988, com a criação do Instituto Português de Arquivos (IPA), na Secretaria de Estado da Cultura (DL 152/88, de 29 de Abril) e do qual era organismo dependente. Em 1992, com a extinção do IPA, até Março de 2007 os arquivos distritais passam a depender do Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo (IAN/TT) (DL 106-G/92, de 1 de Junho), tutelado pelo Ministério da Cultura. Actualmente, classificados unidades orgânicas flexíveis de âmbito regional, são dependentes da Direcção Geral de Arquivos (DGARQ), com a mesma tutela (DL 93/2007, Portarias 372 e 394/2007, de 29 de Março, Despacho 18/2007 do Director Geral da DGARQ).
domingo, 29 de novembro de 2009
Joaquim Isabelinha
O antigo jogador e sócio da “Briosa” há 80 anos, nasceu a 05 de Dezembro de 1908, em Almeirim, tendo estudado no liceu de Santarém antes de rumar a Coimbra, na década de 30 do século passado.
Médico oftalmologista, reformado há cinco anos, esteve internado no Hospital Distrital de Santarém e já não se alimentava.
O antigo jogador e sócio da “Briosa” há 80 anos, nasceu a 05 de Dezembro de 1908, em Almeirim, tendo estudado no liceu de Santarém antes de rumar a Coimbra, na década de 30 do século passado.
Antes de alinhar na Académica, enquanto estudante de Medicina na Universidade de Coimbra, até terminar o curso e rumar a Lisboa para se especializar em oftalmologia, Isabelinha jogou no Almeirinense e, durante o liceu, em Santarém, alinhou pelos Leões de Santarém.
Segundo o arquivo dos Veteranos da Académica na Internet, Isabelinha estreou-se na “briosa” com 21 anos, a 30 de Março de 1930, na derrota frente ao Sporting, por 7-1, tendo marcado o golo solitário dos “estudantes”, cuja camisola envergou 25 jogos, ao longo de sete épocas.
Em Santarém, onde instalou o seu consultório, no Largo do Seminário, Isabelinha é reconhecido por ter ajudado muitos dos seus pacientes mais carenciados: não cobrava consultas e tratamentos aos mais pobres e dava-lhes dinheiro para comprarem os medicamentos que receitava.
Ver em: O Ribatejo
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Dr. Isabelinha
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Postado por Mercedes às 11:29 1 comentários
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
D. Dinis

D. Dinis (1261-1325) era filho do rei D. Afonso III e neto de D. Afonso X, rei de Leão e Castela. Subiu ao trono de Portugal em 1279. Foi no seu reinado que o Português se tornou a língua dos documentos oficiais. Conhecido como rei lavrador, desenvolveu a agricultura e ordenou a plantação do Pinhal de Leiria. Foi também trovador, um dos maiores da sua época, tendo chegado até nós 138 cantigas por ele compostas.
Vermais em: D. Dinis
D. Dinis nasceu em 9 de Outubro 1261 ) e faleceu em 7 de Janeiro 1325, em Santarém. Rei de Portugal, filho de D. Afonso III e da infanta Beatriz de Castela, neto de Afonso X de Castela. Foi aclamado em Lisboa em 1279. Cognominado O Lavrador ou O Rei-Agricultor (pelo impulso que deu no reino àquela actividade) e ainda, O Rei-Poeta ou O Rei-Trovador (pelas Cantigas de Amigo e de Amor que compôs e pelo desenvolvimento da poesia trovadoresca a que se assistiu no seu reinado), foi o sexto Rei de Portugal. Foi o primeiro rei português a assinar os seus documentos com o nome completo. Presume-se que tenha sido o primeiro rei português não analfabeto.
Ver mais em: D. Dinis
Fernão Lopes de Castanheda
2.º Visconde de Santarém
Nascimento 18 de Novembro de 1791.
Falecimento 17 de Janeiro de 1855.
Senhor de Pontével, Ereira e Lapa, alcaide-mor de Santarém, Golegã e Almeirim; senhor do morgado de Vaqueiros, oficial-mor da Casa Real, guarda-roupa de D. Maria I, comendador das ordens de S. Tiago e da Torre e Espada e grã-cruz da de Cristo; grã-cruz da de Carlos III, de Espanha, oficial do Cruzeiro do Brasil; ministro de estado, guarda-mor da Torre do Tombo, sócio das Academias Reais das Ciências do Lisboa e de Berlim; do Instituto de França, das Sociedades de Geografia de Berlim, Franquefurte, Londres, Paris, e S. Petersburgo; do instituto Histórico e Geográfico do Brasil, etc.
Ver mais em: 2.º Visconde de Santarém